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    Greve nacional de servidores da educação inicia com amplas reivindicações e adesão forte

    Greve conta com a adesão de pelo menos 270 unidades de ensino espalhadas por 21 estados

    (Foto: José Cruz/ Agência Brasil )

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    247 - Servidores federais da área da educação deram início, nesta quarta-feira (3), a uma greve nacional de duração indeterminada. O movimento, organizado pelo Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), já conta com a adesão de pelo menos 270 unidades de ensino espalhadas por 21 estados. 

    Professores e funcionários técnico-administrativos dos Institutos Federais buscam a recomposição salarial, com aumentos que variam entre 22,71% e 34,32%, a depender da categoria, além da reestruturação de carreiras, aumento de orçamento, e ajustes imediatos em auxílios e bolsas estudantis. O grupo exige ainda a revogação de normas consideradas prejudiciais à educação federal, implementadas durante os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro.

    Desde o dia 11, servidores técnicos administrativos das universidades já se encontram em greve, em uma ação coordenada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), impactando ao menos 30 universidades. Professores universitários planejam aderir ao movimento a partir de 15 de abril. 

    A greve foi oficialmente comunicada em 28 de março aos ministérios competentes e ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

    Em resposta, o Ministério da Gestão informou à Agência Brasil que, em 2023, foi acordado um reajuste linear de 9% para todos os servidores federais e um aumento de 43,6% no auxílio-alimentação após negociações. Foram criadas mesas de negociação focadas em determinadas carreiras, incluindo um grupo de trabalho para reestruturar o plano de cargos técnico-administrativos em educação, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Gestão e da Educação. 

    O relatório final desse grupo foi entregue em 27 de março à ministra Esther Dweck, do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, para subsidiar a proposta de reestruturação de carreira a ser apresentada. 

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