Hildegard Angel recebe certidão de óbito da mãe e do irmão, assassinados pela ditadura
A jornalista Hildegard Angel recebeu, depois de quase 50 anos, as certidões de óbito do irmão, o estudante Stuart Angel, e da mãe, a estilista Zuzu Angel, assassinados pela ditadura militar na década de 1970, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna da Folha de S.Paulo
247 - A jornalista Hildegard Angel recebeu, depois de quase 50 anos, as certidões de óbito do irmão, o estudante Stuart Angel, e da mãe, a estilista Zuzu Angel, assassinados pela ditadura militar na década de 1970, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna da Folha de S.Paulo.
Os documentos apontam como causa “morte não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro, no contexto da perseguição sistemática e generalizada a população identificada como opositora política ao regime ditatorial de 1964 a 1985”.
Stuart Angel foi preso e torturado até a morte na base aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, em 1971. Zuzu morreu cinco anos depois após um acidente de carro planejado pela ditadura.
A procuradora Eugênia Gonzaga, que emitiu a declaração no exercício da presidência da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, foi afastada do cargo neste ano por Jair Bolsonaro.
Bolsonaro, defensor da ditadura militar, fez reiteradas vezes declarações a favor da tortura a presos políticos, prática recorrente durante a vigência do regime militar (1964-1985).
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