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    Indiciado como ladrão de joias, Bolsonaro aposta em Kassio Nunes e André Mendonça para reverter sua inelegibilidade

    Ex-presidente é acusado de vários crimes, mas ainda não perdeu a esperança de retornar ao poder

    Polícia Federal e Bolsonaro com Mauro Cid (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Isac Nóbrega/PR)

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    247 – Durante o encerramento do primeiro dia da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC) Brasil, encontro de lideranças fascistas do Brasil e de outros países, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que não recuará frente às investigações que o envolvem. Apesar de estar atualmente inelegível até 2030 por abuso de poder político e econômico, ele expressou otimismo quanto a mudanças no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a formação de uma forte bancada parlamentar, elementos que considera essenciais para um "futuro melhor". Bolsonaro colocou suas esperanças em Kássio Nunes, seguindo a recente substituição de Alexandre de Moraes por André Mendonça no TSE, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por ele mesmo.

    "Temos eleições neste ano, votem com a razão e não com o coração ou emoção. Porque a composição do TSE vai mudar, já mudou, se tivermos uma grande bancada em 2026 pode ter certeza que a gente faz pelo Parlamento, não pela canetada, uma história melhor para todos nós", disse ele.

    A Polícia Federal entregou nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal o relatório da investigação que indiciou Bolsonaro e mais 11 pessoas no caso das joias sauditas, informou a Agência Brasil. A entrega foi realizada pessoalmente por representantes da corporação no protocolo de processos da Corte. O inquérito detalha o funcionamento de uma organização criminosa que teria sido estabelecida para desviar e vender presentes de autoridades estrangeiras durante o governo Bolsonaro. Entre os indiciados estão figuras próximas ao ex-presidente, como o tenente-coronel Mauro Cid e seu pai, o general de Exército Mauro Lourenna Cid, além dos advogados Fábio Wajngarten e Frederick Wassef.

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