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    Indiciado pela PF, Mauro Cid diz que fraudou cartões de vacina por 'conta própria'

    Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro tem dito a aliados que não afirmou em seu depoimento à PF ter recebido ordens do ex-mandatário para falsificar os cartões de vacinação

    Polícia Federal e Bolsonaro com Mauro Cid (Foto: Divulgação/PF | Alan Santos/PR)

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    247 - O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tem dito a aliados que não afirmou em seu depoimento à Polícia Federal (PF) ter recebido ordens do ex-mandatário para falsificar os cartões de vacinação pelos quais é investigado. Bolsonaro, Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) foram indiciados pela PF pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público. 

    Segundo a coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, “a interlocutores, o tenente-coronel tem dito que, no acordo de colaboração com a PF, teria assumido sozinho a responsabilidade pela falsificação dos certificados de vacina de Bolsonaro e de Laura, filha mais mais nova do ex-presidente”.

    De acordo com a reportagem, Cid ficou incomodado com o que chamou de diferentes "narrativas" que estariam sendo divulgadas e solicitou à Polícia Federal acesso aos vídeos de seus depoimentos. A intenção é confrontar o conteúdo desses vídeos com o que está registrado nos autos do inquérito. Com o indiciamento, porém, o processo agora segue para o Ministério Público, que irá decidir se apresenta ou não denúncia contra os envolvidos.

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