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    Investigação não apontava para Ongs, mas a Polícia agiu contra elas mesmo assim

    O Ministério Público Federal (MPF) em Santarém (PA) informou, nesta quarta-feira (27), "que nenhum elemento apontava para participação de brigadistas ou organizações da sociedade civil" nos incêndios na região de Alter do Chão

    (Foto: Brigada de Alter do Chão)

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    247 - O Ministério Público Federal (MPF) em Santarém (PA) informou, nesta quarta-feira (27), "que nenhum elemento apontava para participação de brigadistas ou organizações da sociedade civil" nos incêndios na região de Alter do Chão. O órgão disse ter enviado um ofício à Polícia Civil do Pará pedindo acesso ao inquérito que acusa brigadistas. Na última terça (26), quatro voluntários foram presos preventivamente. A posição do MPF-PR é um "balde de água fria" em Jair Bolsonaro, que tem acusado ONGs de incêndios na Amazônia. 

    "Ao contrário, a linha das investigações federais, que vem sendo seguida desde 2015, aponta para o assédio de grileiros, ocupação desordenada e para a especulação imobiliária como causas da degradação ambiental em Alter", afirmou o MPF em nota.

    De acordo com os promotores, a região é objeto de cobiça das indústrias turística e imobiliária e sofre pressão de invasores de terras públicas.

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