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    Janot: ameaça de força-tarefa pode ter sido 'cabeça quente'

    O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mostrou certa contrariedade com o ultimato da força-tarefa da Lava Jato sobre a possibilidade de uma renúncia coletiva em caso de aprovação da lei que permite a punição de juízes e procuradores; segundo o chefe do Ministério Público Federal, a declaração dos procuradores pode ter sido uma "reação de cabeça quente"; para ele, "a resposta tem que ser institucional e profissional"

    Rodrigo Janot (Foto: Giuliana Miranda)
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    247 - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mostrou certa contrariedade com o ultimato da força-tarefa da Lava Jato sobre a possibilidade de uma renúncia coletiva em caso de aprovação da lei que permite a punição de juízes e procuradores. Segundo o chefe do Ministério Público Federal, a declaração dos procuradores pode ter sido uma "reação de cabeça quente". "A resposta tem que ser institucional e profissional", afirmou.

    As informações são da Folha de S.Paulo. 

    "Janot afirmou ainda que ficou "estupefato" com a postura da Câmara de alterar o projeto proposto pelo Ministério Público.

    Sobre a tentativa fracassada do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de tentar votar o projeto a toque de caixa na noite passada na Casa, ele disse: "Nem o Bolt [Usain Bolt, velocista jamaicano] teria tanta velocidade para lançar uma proposta. Não sei qual o espírito de Bolt que foi incorporado pelo presidente do Senado".

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