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    Jean Paul Prates vai acionar Petrobrás para obter provas de crimes de Bolsonaro citadas por Castello Branco

    Solicitação para que a Petrobrás forneça informações e esclareça as declarações feitas pelo ex-presidente da estatal deverá ser apresentada na terça-feira (28)

    Jean Paul Prates, Bolsonaro e Castello Branco (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil | REUTERS/Adriano Machado | REUTERS/Sergio Moraes)

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    247 - O líder da minoria no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN), disse que irá acionar a Petrobrás para solicitar informações sobre as declarações do ex-presidente da estatal Roberto Castello Branco de que o celular corporativo que devolveu à petroleira quando deixou o cargo, em abril do ano passado, tinha mensagens e áudios que incriminariam Jair Bolsonaro (PL). O documento deverá ser finalizado e entregue à Petrobrás nesta terça-feira (28).

    “Vamos oficiar a Petrobrás solicitando essas informações. Todo mundo sabe que o presidente achaca diariamente a empresa que deveria ajudar a nortear, mas é importante saber exatamente quais crimes ele cometeu, ou se realizou ameaças pessoais”, disse Prates, de acordo com o Metrópoles

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    “Mesmo tendo minhas divergências com o ex-presidente da Petrobras Castello Branco, sei que não é assim que se conduz uma empresa pública, sob ameaças e impropérios. É importante que se esclareça exatamente o dano que Bolsonaro impôs à empresa e ao Brasil”, completou o senador. 

    O caso veio à tona durante uma discussão em um grupo de economistas no sábado (25). Na ocasião, o ex-presidente do Banco do Brasil Rubem Novaes disse que Castello Branco, primeiro presidente da Petrobrás na gestão de Bolsonaro, atacava o chefe do governo.

    “Se eu quisesse atacar o Bolsonaro não foi e não é por falta de oportunidade (sic). Toda vez que ele produz uma crise, com perdas de bilhões de dólares para seus acionistas, sou insistentemente convidado pela mídia para dar minha opinião. Não aceito 90% deles [dos convites] e quando falo procuro evitar ataques”, rebateu Castello Branco. 

    “No meu celular corporativo tinha mensagens e áudios que poderiam incriminá-lo. Fiz questão de devolver intacto para a Petrobras”, completou. 

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