Jean Wyllys define a “capitã cloroquina”: ou é mau caráter ou tem repressões sexuais severas
Político do PT disse que, em qualquer das hipóteses, Mayra Pinheiro é fascista
247 - O ex-deputado Jean Wyllys, que se filiou ao PT, fez uma dura definição sobre Mayra Pinheiro, a secretária do Ministério da Saúde, também conhecida como “capitã cloroquina”, que depôs nesta terça-feira à CPI da Covid. “A capitã cloroquina ou é uma mentirosa mau-caráter ou sofre de histeria fruto de repressões sexuais severas. Ou pode ser ambas as coisas também, afinal, fascistas…”, escreveu ele em seu twitter. Saiba mais sobre o depoimento de Mayra e confira vídeo da TV 247:
BRASÍLIA (Reuters) - A secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, eximiu a pasta de responsabilidade pela crise da pandemia de coronavírus no país em depoimento à CPI da Covid no Senado nesta terça-feira, e creditou o estrago causado pela doença ao próprio vírus.
Ao comentar a crise que atingiu Manaus no início do ano, quando pacientes morreram por falta de oxigênio nos hospitais, a secretária transferiu a responsabilidade às autoridades locais e negou ter sido comunicada sobre os riscos de desabastecimento do insumo quando visitou a capital do Amazonas no início de janeiro.
"Não, nenhuma responsabilidade. A responsabilidade da doença é o vírus, senador, não é o Ministério da Saúde", disse Pinheiro, em resposta ao relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, Renan Calheiros (MDB-AL).
A secretaria confirmou teor de depoimento dado à Polícia Federal em 9 de fevereiro em que defendeu a utilização da cloroquina contra a Covid, apesar da falta de comprovação científica de eficácia do medicamento para a Covid, e responsabilizou autoridades estaduais e locais pela crise sanitária no início do ano em Manaus.
Sobre a cloroquina, Pinheiro disse diversas vezes que o ministério não "recomendou", mas "orientou" o uso da medicação. A secretaria ficou conhecida como "capitã cloroquina" pela defesa do uso do medicamento contra malária e outros remédios sem eficácia comprovada contra a Covid-19.
A secretaria confirmou também ofício encaminhado à Secretaria de Saúde de Manaus em que estimulava a utilização dos medicamentos orientados, a cloroquina entre eles, classificando como "inadmissível" a não adoção.
Pinheiro justificou que o Ministério da Saúde elaborou nota de orientação em que, a partir de posicionamento do Conselho Federal de Medicina (CFM), autoriza a prescrição off-label de medicamentos contra a Covid.
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