Justiça Eleitoral aponta indícios de interferência da PRF nas eleições de 2022 em favor de Bolsonaro
Documento sugere que ações da PRF no Nordeste, reduto de Lula, podem ter atrapalhado votação
247 - Um relatório produzido pela Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte, agora parte de um inquérito da Polícia Federal (PF), revela indícios de que as blitze realizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o segundo turno das eleições de 2022 atrapalharam o fluxo de eleitores.
O documento levanta suspeitas sobre a atuação da PRF, liderada à época por Silvinei Vasques, e sua possível influência no resultado da disputa eleitoral entre Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, este último vencedor das eleições.
Conforme o relatório do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN), obtido pelo portal G1, uma análise de 5.830 eleitores de 23 seções eleitorais em Campo Grande, situada a 272 km de Natal, sugere um impacto significativo das ações da PRF na região.
Na véspera do segundo turno, Silvinei Vasques manifestou seu apoio a Bolsonaro através de uma postagem no Instagram, que foi apagada posteriormente. O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ordenou a suspensão imediata das blitze da PRF, com a advertência de prisão para Vasques. Ele foi preso em 9 de agosto.
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