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    Léo Pinheiro, que forjou delação contra Lula, aceita pagar R$ 45 milhões em acordo e ficará 5 anos em casa

    É o que consta nos termos do acordo de delação premiada com a PGR. Ele também precisa ficar afastado por 15 anos de atividades profissionais que mantenham relações com agentes públicos ou que contratem o poder público. Segundo a Vaza Jato, o empresário, enquanto delator, só passou a ter credibilidade depois que passou a incriminar Lula

    Léo Pinheiro  (Foto: Aquiles Lins)

    247 - O ex-presidente da empreiteira OAS Léo Pinheiro se comprometeu a pagar R$ 45 milhões de compensação aos cofres públicos e a permanecer mais cinco anos em regime domiciliar. É o que consta nos termos do acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. O empresário deixou a cadeia em setembro e agora está em casa, na zona oeste de São Paulo. Ele também precisa ficar afastado por 15 anos de atividades profissionais que mantenham relações com agentes públicos ou que contratem o poder público.

    O executivo está envolvido em uma das maiores revelações do site Intercept Brasil, que vem demonstrando irregularidades da Lava Jato. De acordo com uma das reportagens, produzidas em parceria com o jornal Folha de S.Paulo, o ex-presidente da OAS só passou a ter credibilidade na operação depois que passou a acusar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de propina no processo do triplex em Guarujá (SP).

    "O empreiteiro que incriminou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso que o levou à prisão foi tratado com desconfiança pela Operação Lava Jato durante quase todo o tempo em que se dispôs a colaborar com as investigações, segundo mensagens privadas trocadas entre procuradores envolvidos com as negociações", apontou a reportagem. "Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, só passou a ser considerado merecedor de crédito após mudar diversas vezes sua versão sobre o apartamento tríplex de Guarujá (SP) que a empresa afirmou ter reformado para o líder petista."

    Lula foi acusado de ter recebido o triplex como propina da OAS em contrapartida de contrato da empreiteira com a Petrobrás. Mas o ex-presidente nunca dormiu nem tinha a chave do apartamento. 



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