Lula celebra diplomação e lembra choro de 2002: "viveremos juntos essa emoção mais uma vez"
Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin serão diplomados presidente da República e vice-presidente, respectivamente, nesta segunda-feira (12) pelo TSE
247 - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou sobre a sua diplomação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que acontecerá nesta segunda-feira (12).
Pelas redes sociais, Lula relembrou sua diplomação em 2002 e divulgou trecho de seu discurso no momento em que se emociona. "Eu me emocionei muito na minha primeira diplomação como presidente em 2002. Amanhã viveremos juntos essa emoção mais uma vez", disse Lula.
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza nesta segunda-feira (12), a partir das 14h, a cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice, Geraldo Alckmin (PSB). O diploma garante, perante ao Congresso Nacional, que Lula e Alckmin estão habilitados a tomar posse e exercer o mandato determinado pelas eleições democráticas.
A cerimônia de diplomação de Lula, a terceira como presidente, representa a concretização de uma vitória política histórica para o líder da esquerda brasileira, que foi vítima de perseguição política e passou 580 dias preso, sendo impedido de disputar as eleições de 2018 contra Jair Bolsonaro.
O evento deve contar ainda com 280 convidados, além de ministros do TSE e do Supremo Tribunal Federal (STF), parlamentares, governadores e futuros integrantes do governo Lula. Familiares dos dois eleitos também estarão presentes.
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Lula será o primeiro a discursar. Depois do presidente eleito, a palavra será do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, segundo as regras do cerimonial do TSE, A previsão é que a cerimônia tenha duração de pouco mais de uma hora.
Dias antes da diplomação, Lula anunciou os primeiros cinco ministros do novo governo. Para o Ministério da Defesa, José Múcio Monteiro; na Fazenda, Fernando Haddad (PT); para a pasta da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB); no Ministério das Relações Exteriores, Mauro Vieira; e na Casa Civil, Rui Costa (PT).
O próprio presidente eleito havia dito que só iria divulgar nomes após a diplomação. Mas as pastas escolhidas para antecipação são estratégicas e mandam mensagens importantes sobre como as áreas de mercado, Forças Armadas, segurança e articulação política serão lideradas.
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