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Lula critica 'destruição da imagem do Estado' e ironiza: "o 'grande gestor' desse país deu um calote de R$ 40 bilhões"

Presidente citou o caso da Americanas, que tinha R$ 40 bilhões em dívidas ocultadas. Jorge Paulo Lemann é acionista majoritário da empresa

Lula e Jorge Paulo Lemann (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Reuters)

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247 - Durante evento nesta sexta-feira (2) em comemoração aos 132 anos do Porto de Santos e para anunciar as obras do Túnel Santos-Guarujá, o presidente Lula (PT) criticou o que chamou de "narrativa de setores da elite econômica brasileira" para tentar destruir a imagem do Estado e de todo serviço público. "Nós precisamos nos transformar em um país altamente desenvolvido, e é por isso que nós tiramos esse porto da política de privatização. Nesse nosso querido Brasil, se estabeleceu uma narrativa de setores da elite econômica brasileira de destruir a imagem do Estado, de destruir a imagem do poder público; a ideia de que o Estado não vale nada, a ideia de que o governador não tem que ter ideia, a ideia de que o presidente não tem que ter ideia, a ideia de que nós seremos bonecos nas mãos deles, que apresentam para nós aquilo que eles acham que tem que ser feito. E a gente que foi eleito pelo povo, a gente que foi xingado, a gente que ganhou tem direito de governar o país do jeito que a gente entender que tem que governar. Nós queremos provar que esse porto, com a sua Autoridade Portuária, vai fazer tanto ou mais do que qualquer empresa vai fazer nesse país".

Na sequência, o presidente ironizou o 'grande gestor' Jorge Paulo Lemann. As lojas Americanas, da qual Lemann é um dos acionistas majoritários, protagonizou um rombo de R$ 40 bilhões em dívidas que teriam sido ocultadas em demonstrativos financeiros da empresa. "O grande gestor desse país era o cara das lojas Americanas, o tal do Paulo Jorge Lemann [Jorge Paulo Lemann], que deu um calote de quase R$ 40 bilhões nesse país, quebrando a loja dele e quase quebrando o sistema financeiro. E depois é o poder público que não sabe governar".

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