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    Lula critica reajustes e diz que Petrobrás "deve pensar no bem-estar de 213 milhões de brasileiros"

    Em um eventual governo Lula, garantiu o ex-presidente, a Petrobrás será recuperada "para o povo brasileiro"

    (Foto: Reprodução | Reuters)

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    247 - O ex-presidente Lula, em entrevista à Rádio Espinharas, de Patos, na Paraíba, foi enfático ao criticar a lógica empresarial implementada nos governos Temer e Bolsonaro sobre a Petrobrás. Os reajustes drásticos anunciados pela estatal não devem ser atribuídos ao conflito armado na Ucrânia, que sufoca a oferta global de petróleo, e sim aos próprios governantes brasileiros, que mantêm a política de preços dolarizada, defendeu Lula. 

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    "É uma vergonha o Brasil estar passando pelo que está passando. Não venham jogar a culpa em cima da guerra na Ucrânia ou da pandemia. Na verdade, a culpa está na cabeça daqueles que governam esse país, que não têm nenhuma preocupação em desenvolver um Brasil, em garantir a soberania desse país, em fazer desse país uma nação efetivamente respeitada e soberana", disse Lula. 

    "O que está acontecendo com a Petrobrás é destruição, vendendo cada vez mais, e os lucros, ao invés de construir refinarias e investir mais em pesquisa, são distribuídos em dividendos, sobretudo para os acionistas americanos que têm muito interesse na Petrobrás", prosseguiu. 

    Em um eventual governo Lula, garantiu o ex-presidente, a Petrobrás será recuperada "para o povo brasileiro". 

    "Se preparem, porque vamos ganhar as eleições e vamos recuperar a Petrobrás para o povo brasileiro. A Petrobrás não é uma empresa privada, não tem que pensar só em lucro. A Petrobrás tem que pensar no bem-estar dos 213 milhões de brasileiros", completou.

    Fator Alckmin

    Na entrevista, Lula falou ainda sobre a possibilidade de ter o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como vice na chapa pela Presidência da República. 

    "Não está certa a questão do Alckmin. Ainda não defini a minha candidatura. Alckmin não definiu o partido que ele vai se filiar. Temos um processo de conversação. Acho que até o final de abril a gente vai ter uma definição", disse.

    Alckmin é o preferido de Lula para a vaga. O petista não acredita que divergências servirão de paradigma para a escolha do vice

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