Lula e Dilma pedem com Grupo de Puebla liberdade para Assange
O jornalista e fundador do WikiLeaks sofreu um derrame na prisão e, segundo a sua advogada, corre risco de vida
Revista Fórum - O Grupo de Puebla e o Conselho Latinoamericano de Justiça e Democracia (CLAJUD) emitiram uma carta onde exigem a liberdade de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, e afirmam que a decisão do Tribunal de Westminster, que possibilita a extradição de Assange para os EUA é uma “violação do direito humano à liberdade de expressão e informação”. Os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff assinam a carta.
“A decisão do Tribunal de Westminster (Reino Unido), de 10 de dezembro de 2021, que possibilita a extradição de Julian Assange para os Estados Unidos, não é apenas um grave erro judicial que põe em perigo sua vida, como afirmam seus advogados os defensores, mas sim é uma decisão que abre sérios precedentes na violação do direito humano à liberdade de expressão e informação”, diz a carta.
Além disso, os signatários da carta apontam para o parodoxo de que o ato do WikiLeaks, ao invés de ser aplaudido “desencadeou uma série de punições que incluem a acusação, difamação, desmoralização, estigmatização e criminalização de Assange, privado de liberdade em uma prisão de segurança máxima para terroristas. Este processo de humilhação e difamação transcende definitivamente um indivíduo, para se tornar um corretivo em nível internacional, mostrando passo a passo a crueldade que o sistema instituído pode atingir, para impedir alguém de ousar fazer algo semelhante. Em última instância, busca paralisar o instinto e o direito de busca pela verdade, instilando o medo”.
Leia a reportagem completa na Revista Fórum.
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