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    Lula: Fidel animou sonhos de soberania e igualdade

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte do amigo e líder cubano Fidel Castro, aos 90 anos, neste sábado, 26; Lula disse que Fidel sempre foi uma voz de "luta e esperança" para os povos de nosso continente e os trabalhadores dos países mais pobres; "Seu espírito combativo e solidário animou sonhos de liberdade, soberania e igualdade. Nos piores momentos, quando ditaduras dominavam as principais nações de nossa região, a bravura de Fidel Castro e o exemplo da revolução cubana inspiravam os que resistiam à tirania", disse Lula; "Será eterno seu legado de dignidade e compromisso por um mundo mais justo", afirmou Lula

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte do amigo e líder cubano Fidel Castro, aos 90 anos, neste sábado, 26; Lula disse que Fidel sempre foi uma voz de "luta e esperança" para os povos de nosso continente e os trabalhadores dos países mais pobres; "Seu espírito combativo e solidário animou sonhos de liberdade, soberania e igualdade. Nos piores momentos, quando ditaduras dominavam as principais nações de nossa região, a bravura de Fidel Castro e o exemplo da revolução cubana inspiravam os que resistiam à tirania", disse Lula; "Será eterno seu legado de dignidade e compromisso por um mundo mais justo", afirmou Lula (Foto: Aquiles Lins)
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    247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte do amigo e líder cubano Fidel Castro, aos 90 anos, neste sábado, 26. 

    Em nota à imprensa, Lula disse que Fidel sempre foi uma voz de "luta e esperança" para os povos de nosso continente e os trabalhadores dos países mais pobres.

    "Seu espírito combativo e solidário animou sonhos de liberdade, soberania e igualdade. Nos piores momentos, quando ditaduras dominavam as principais nações de nossa região, a bravura de Fidel Castro e o exemplo da revolução cubana inspiravam os que resistiam à tirania", disse Lula.

    Lula lembrou que conheceu Fidel em julho de 1980, em Manágua, durante as comemorações do primeiro aniversário da revolução sandinista.

    "Mantivemos, desde então, um relacionamento afetuoso e intenso, baseado na busca de caminhos para a emancipação de nossos povos. Sinto sua morte como a perda de um irmão mais velho, de um companheiro insubstituível, do qual jamais me esquecerei", afirmou.

    Funeral do "comandante"

    O corpo de Fidel Castro será cremado e as cinzas serão colocadas em um cemitério na cidade cubana de Santiago, no dia 4 de dezembro. Antes disso, centenas de homenagens oficiais serão feitas ao líder cubano.

    Santiago foi a cidade em que Fidel cresceu e frequentou a escola. E foi também nesta cidade que Fidel Castro, em 1959, de uma janela da prefeitura, anunciou ao mundo a revolução cubana. O líder cubano nasceu na cidade de Birán, no dia 13 de agosto de 1926

    Entre as homenagens previstas a que terá maior destaque será feita na próxima segunda-feira, em frente ao Memorial José Martí, em Havana, capital cubana. Neste dia , a população cubana poderá prestar homenagem ao líder cubano.

    De acordo com o ritual previsto, todos os que comparecerem a essa homenagem deverão assinar um livro em que prometem fidelidade à revolução cubana. Haverá também, no mesmo dia, uma missa na Praça Havana, onde Fidel costumava se dirigir às multidões.

    Na quarta-feira, as cinzas do ex-presidente serão transportadas para várias cidades do país, para que a população possa homenageá-lo. No sábado, haverá outra missa na cidade de Santiago.

    Leia na íntegra a nota do ex-presidente Lula:

    "DESCANSE EM PAZ, COMPANHEIRO FIDEL

    Morreu ontem o maior de todos os latino-americanos, o comandante em chefe da revolução cubana, meu amigo e companheiro Fidel Castro Ruiz.

    Para os povos de nosso continente e os trabalhadores dos países mais pobres, especialmente para os homens e mulheres de minha geração, Fidel foi sempre uma voz de luta e esperança.

    Seu espírito combativo e solidário animou sonhos de liberdade, soberania e igualdade. Nos piores momentos, quando ditaduras dominavam as principais nações de nossa região, a bravura de Fidel Castro e o exemplo da revolução cubana inspiravam os que resistiam à tirania.

    Eu o conheci pessoalmente em julho de 1980, em Manágua, durante as comemorações do primeiro aniversário da revolução sandinista.

    Mantivemos, desde então, um relacionamento afetuoso e intenso, baseado na busca de caminhos para a emancipação de nossos povos.

    Sinto sua morte como a perda de um irmão mais velho, de um companheiro insubstituível, do qual jamais me esquecerei.

    Será eterno seu legado de dignidade e compromisso por um mundo mais justo.

    Hasta siempre, comandante, amigo e companheiro Fidel Castro.

    Luiz Inácio Lula da Silva

    São Paulo, 26 de novembro de 2016"

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