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    Lula pode avaliar manter Aras, indicado por Bolsonaro, na PGR, diz Dino

    Flavio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, afirma que presidente dialogará com outros cotados para o cargo e comenta sobre a atuação do Centrão na base aliada

    Augusto Aras (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

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    247 — O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino (PSB), revelou que o presidente Lula (PT) está considerando a possibilidade de reconduzir Augusto Aras à Procuradoria-Geral da República (PGR). Em entrevista ao jornal O Globo, Dino informou que Lula pretende dialogar com outras pessoas cotadas para o cargo antes de tomar sua decisão final.

    O mandato de Augusto Aras na PGR termina em setembro, abrindo espaço para a escolha de um novo procurador-geral por parte de Lula. Vale destacar que Aras foi indicado duas vezes pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Dino ressaltou que há aliados do atual presidente que defendem a permanência de Aras no cargo, o que será levado em conta no processo de escolha.

    O ministro afirmou que Lula seguirá um mecanismo similar ao utilizado na indicação da Defensoria Pública Geral da União, quando conversou com os nomes presentes na lista antes de fazer sua escolha. A expectativa é que o presidente ouça a opinião de cerca de quatro ou cinco nomes sugeridos por pessoas próximas a ele, buscando construir um consenso nessa importante decisão.

    Além da questão da PGR, Flavio Dino também comentou sobre a formação da base aliada no Congresso, com a entrada efetiva do Centrão no governo. Para o ministro, essa medida pode trazer benefícios ao comprometimento político do governo, visto que a presença do Centrão na Esplanada dos Ministérios fortalece os resultados obtidos pelo Executivo.

    Dino reconheceu que o Congresso tem ganhado cada vez mais influência nos últimos anos, principalmente devido às emendas parlamentares impositivas, o que justificou as negociações com o bloco do Centrão, que também foi um apoio ao ex-presidente Bolsonaro.

    Por fim, Flavio Dino abordou as especulações em torno de uma possível indicação de seu nome para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro deixou claro que não está em campanha para essa posição, pois está focado em suas atividades como ministro da Justiça e Segurança Pública. Ele enfatizou que seu mandato de senador se estende até 2030, e que está satisfeito com sua atual função.

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