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Mãe viu filha trocar medicina na USP por atos terroristas e tenta tirá-la da prisão

A mãe aguarda a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o destino da filha

Roberta Jérsyka Oliveira (Foto: Reprodução/Instagram)

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247-  A senhora está sempre querendo cortar minhas asas”. Foi essa a última frase que Roberta Brasil, de 56 anos, disse ter ouvido da filha, a estudante Roberta Jérsyka Oliveira, antes de ela ser presa por participar do ato golpista no dia 8 de janeiro, que resultou na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes. A reportagem é do portal Metrópoles.

A mãe implorou para que ela não viajasse de São Paulo a Brasília naquele fim de semana. Diante do que considerou um desaforo, bloqueou as redes sociais da filha para não ver as postagens que seriam feitas na grande manifestação convocada por bolsonaristas contra a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A mãe aguarda a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o destino da filha, que está presa na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia. Jérsyka foi detida em flagrante e pode ter a prisão temporária convertida em preventiva ou ser liberada mediante uso de tornozeleira eletrônica. Até agora, entre os quase 1.500 presos, Moraes manteve 740 pessoas na prisão e liberou 335 com tornozeleira.

Da USP para o QG do Exército

Estudante de medicina da Universidade de São Paulo (USP), ela comemorou seu aniversário de 35 anos no dia 6 de janeiro – dois dias antes de ser presa – em frente ao quartel do Ibirapuera, na capital paulista, onde vinha passando a maior parte do tempo desde o fim das eleições. A mãe sequer deu os parabéns e tinha receio de enviar um presente.

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