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    Mauro Cid diz à PF que entorno de Bolsonaro seguiu atacando urnas eletrônicas mesmo sabendo que elas eram seguras

    Ex-ajudante de ordens fortaleceu a colaboração com a PF e corroborou elementos alcançados pela investigação após o acordo de delação premiada ser fechado

    Mauro Cid (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

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    247 - O depoimento de quase nove horas que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), prestou à Polícia Federal serviu para esclarecer diversos pontos relacionados à sua delação premiada e corroboraram elementos das investigações relacionadas à vacinação, esquema de venda das joias sauditas, além do planejamento de um suposto golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Segundo a coluna da jornalista Camila Bomfim, do G1, o militar relatou que aliados de Bolsonaro já tinham conhecimento de que não havia fraude nas urnas eletrônicas e que o sistema era seguro e confiável. “No depoimento, Cid relata que, mesmo ciente da legitimidade das urnas eletrônicas, o grupo persistiu na disseminação de narrativas desacreditando o sistema, considerando isso como a única maneira de fundamentar o suposto golpe em planejamento”, destaca a reportagem.

    As mensagens encontradas pela PF no celular de Mauro Cid também confirmaram que, apesar dos relatórios e reuniões que atestavam a segurança das urnas, o discurso e os planos do grupo continuavam, incluindo a elaboração de uma minuta do golpe e a suspeita de um texto golpista editado pelo próprio Bolsonaro.

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