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    MDR volta atrás e admite que ofícios do "orçamento paralelo" não estão públicos

    O ministro Rogério Marinho havia dito que "não há nada de secreto" sobre sua relação com o escândalo

    Rogério Marinho e Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

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    247 - O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) admitiu que os ofícios usados por parlamentares para destinar verbas do "orçamento paralelo" não estão abertos ao público, contrariando o discurso do ministro Rogério Marinho, que disse que "não há nada de secreto" sobre sua relação com o escândalo.

    "O MDR destaca que, por se tratar de um instrumento novo, não foi instituída a obrigatoriedade de os ofícios de parlamentares com o direcionamento de recursos estarem disponíveis na plataforma", afirmou a pasta ao Estadão.

    Nos mais de 100 ofícios obtidos pelo jornal paulista, deputados e senadores determinam a destinação de recursos das emendas de relator para compra de máquinas agrícolas superfaturadas. Os políticos se referem aos valores como "minha cota" e definem o preço do que vai ser comprado. 

    Os ofícios são a única fonte de informação pública sobre o escândalo, uma vez que na plataforma +Brasil, criada pelo governo federal para divulgar dados sobre convênios, a única informação disponível é o dado de que a destinação destes recursos se trata de "emenda de relator", sem mais detalhes. 

    Senadores também alegaram que não poderiam divulgar as informações pelo "risco à segurança do Estado" e até mesmo à "segurança da família".

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