Meirelles sobre Lula: criou 10 milhões de empregos e tirou 40 milhões da pobreza – isso é um fato inquestionável
“Isso me fez participar hoje do evento de apoio ao Lula com tranquilidade e confiança, porque sei o que funciona", disse o ex-presidente do Banco Central
247 - O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles elencou feitos dos governos Lula, durante ato nesta segunda-feira (19) em que declarou apoio à eleição do ex-presidente.
Presidente do BC entre 2003 e 2010, Meirelles lembrou da geração de empregos e do combate à pobreza realizados nos dois governos Lula. “Trabalhei no governo de Lula durante oito anos, de 2003 até 2010, convidado para comandar o Banco Central. Neste período, mais de dez milhões de empregos foram criados no Brasil. Isso é um fato inquestionável. Quarenta milhões de pessoas saíram da linha da pobreza, o que mudou a vida do país por um longo tempo", disse Henrique Meirelles.
O economista acrescentou que o Brasil registrou crescimento médio de 4%, que é relevante – e o último ano, em 2010, foi de mais de 7%. “Isso me fez participar hoje do evento de apoio ao Lula com tranquilidade e confiança, porque sei o que funciona, e o que pode funcionar no Brasil”, afirmou.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se na manhã desta segunda-feira (19), em São Paulo, com ex-candidatos a presidente da República. Além do simbolismo em torno da ideia da frente ampla para derrotar Jair Bolsonaro (PL), o evento teve o objetivo declarado de aumentar a possibilidade de vitória do petista já no primeiro turno, daqui a 13 dias.
Participaram os ex-candidatos à Presidência Guilherme Boulos (Psol), Cristovam Buarque (Cidadania), Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSB), Fernando Haddad (PT), Henrique Meirelles (União Brasil), Luciana Genro (Psol) e João Goulart Filho (PCdoB).
Lula fez um discurso enxuto em que destacou o desejo de liquidar a eleição presidencial já no dia 2 de outubro. “Até agora só ganhei eleição no segundo turno. Mas não é porque gosto do segundo turno, mas sempre havia alguém que não me deixava ganhar”, disse. “Outra vez estou trabalhando pra ganhar no primeiro turno.” Segundo ele, a disputa em 2022 é “atípica”. “Todos os candidatos, desde o atual presidente e os outros, estão numa briga mais forte contra mim do que contra os outros.”
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