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    Mendonça e Nunes Marques podem ficar de fora de julgamentos dos atos de 8 de janeiro

    Presidente do STF articula mudança no regimento interno que pode afetar indicações de Bolsonaro

    André Mendonça e Nunes Marques (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF | Nelson Jr./SCO/STF)

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    247 — Os ministros indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, André Mendonça e Nunes Marques, correm o risco de não participarem dos julgamentos das ações penais relacionadas aos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro, informou o portal Jota. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, está articulando uma mudança no regimento interno que pode afetar as indicações do ex-presidente.

    A mudança regimental em questão visa estabelecer critérios mais rígidos para a participação dos ministros indicados recentemente em julgamentos de casos específicos. Essa medida, caso seja aprovada, poderá afetar diretamente Mendonça e Nunes Marques, que foram indicados por Bolsonaro em seu mandato.

    A articulação liderada pela ministra Rosa Weber tem como objetivo garantir a imparcialidade e a independência do STF, evitando possíveis conflitos de interesse e questionamentos quanto à isenção dos ministros em casos envolvendo atos antidemocráticos. Esses eventos ocorridos em janeiro deste ano geraram polêmica e levantaram debates sobre a legalidade e a participação de autoridades na manifestação.

    A possível exclusão de Mendonça e Nunes Marques desses julgamentos pode ter implicações significativas no desdobramento dos processos e nas decisões tomadas pelo STF. Além disso, a medida também pode ser interpretada como uma tentativa de evitar influências políticas nos casos em questão.

    No entanto, é importante ressaltar que a mudança regimental ainda está em fase de articulação e não foi oficialmente implementada. Será necessário acompanhar os desdobramentos e as decisões futuras do STF para verificar se os ministros indicados por Bolsonaro serão ou não excluídos dos julgamentos dos atos de 8 de janeiro. A independência do Judiciário e o princípio do devido processo legal continuam sendo aspectos fundamentais a serem considerados nesse contexto.

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