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    Mercadante defende ajuste fiscal e diz que PT tem o dever de apoiar o governo

    “O PT deveria sustentar a narrativa sobre os excelentes resultados da economia”, aponta o presidente do BNDES

    Fernando Haddad e Aloizio Mercadante (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

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    247 - Em resposta ao manifesto divulgado neste domingo por movimentos sociais, sindicatos e partidos de esquerda, como PT, PSOL, PDT e PCdoB, criticando as possíveis medidas de ajuste fiscal, Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, defendeu a equipe econômica e enfatizou a importância do apoio partidário ao governo. O documento, assinado pelas entidades, alerta para os riscos que essas medidas podem representar para políticas públicas essenciais em saúde, educação e infraestrutura, além de impactos sobre trabalhadores, aposentados e programas de investimento.

    Mercadante reafirmou seu apoio à equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, defendendo a necessidade de um ajuste fiscal responsável. “O partido do governo tem que sustentar o governo em qualquer cenário. O PT é um partido tão complexo que às vezes o governo não precisa nem de oposição”, disse Mercadante, apontando a importância de o partido apoiar as conquistas do governo. “Os movimentos sociais têm o direito de questionar, mas o PT deveria sustentar a narrativa sobre os excelentes resultados da economia”, acrescentou.

    O presidente do BNDES destacou o crescimento de 3,5% da economia brasileira em 2024, um número que surpreendeu positivamente a comunidade internacional, resultando em revisões das previsões por entidades como o Fundo Monetário Internacional (FMI). “O Brasil cresceu 3,5% neste ano e é o que mais surpreendeu o mundo neste ano, com várias revisões, inclusive do FMI”, ressaltou Mercadante.

    Apesar dos bons resultados, Mercadante pontuou que é essencial uma trajetória previsível das despesas obrigatórias para garantir a continuidade dos investimentos. “Estamos crescendo, mas precisamos ter uma trajetória previsível das despesas obrigatórias, para garantir o investimento. O crescimento vai melhorar as condições para a estabilização da dívida pública”, afirmou.

    O presidente do BNDES também destacou a confiança no presidente Lula para conduzir o tema com sabedoria: “Confio que a equipe econômica terá uma decisão sábia sobre o tema do ajuste fiscal e o PT não faltará ao governo como nunca faltou”, disse Mercadante, reforçando a necessidade de responsabilidade fiscal aliada ao crescimento econômico para sustentar o desenvolvimento do país.

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