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    Meta alega ser "impossível" entregar a Moraes vídeo que serve de prova contra Bolsonaro nas investigações dos atos golpistas

    Vídeo em questão foi publicado no Facebook e apagado poucos minutos depois por Bolsonaro

    Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução | ABR)

    247 - A Meta, proprietária das redes sociais Facebook e Instagram, alegou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ser "impossível" recuperar o vídeo publicado na noite de 10 janeiro por Jair Bolsonaro, em que ele ataca as urnas eletrônicas e espalha fake news sobre a eleição vencida pelo presidente Lula. 

    A publicação foi apagada por Bolsonaro poucos minutos após a postagem. A Procuradoria-Geral da República (PGR) está aguardando a disponibilização formal da pela Meta para prosseguir com a denúncia contra Bolsonaro (PL) por incitação ao crime em relação aos atos golpistas ocorridos no dia 8 de janeiro. 

    A Meta afirmou no ofício enviado a Moraes na quinta-feira (7) que "o cumprimento da obrigação é materialmente impossível, uma vez que o vídeo objeto da ordem foi deletado e não está mais disponível nos servidores da empresa".

    "Cumpre informar que a Meta Plataforms nunca recebeu o ofício em referência e desconhecia a ordem judicial determinando a preservação do vídeo", acrescentou a empresa. 

    O crime de incitação, pelo qual Bolsonaro pode ser acusado, está previsto no artigo 286 do Código Penal, que prevê pena de detenção de 3 a 6 meses. (Com informações da CartaCapital). 

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