Militares prosseguem estratégia de ataques à democracia e preparam programa paralelo de apuração eleitoral
Plano de apuração paralela é mais um ato de provocação dos militares ao TSE
247 - As Forças Armadas preparam um plano de fiscalização paralela para as eleições deste ano. Depois de enviar mais de 80 questionamentos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o processo eleitoral e alegar que não tem obtido respostas, o Ministério da Defesa montou uma equipe de oficiais do Exército, da Marinha e da Aeronáutica com a missão específica de elaborar o roteiro inédito de atuação dos militares.
Reportagem publicada no jornal O Estado de S.Paulo nesta terça-feira (12) aponta que o plano dos militares vai além das sugestões de segurança das urnas eletrônicas encaminhadas ao TSE e coincide com recomendações de Jair Bolsonaro.
O ocupante do Palácio do Planalto continua pressionando o TSE, lançando suspeição, sem que haja provas, sobre a confiabilidade do sistema eletrônico de votação.
A campanha à reeleição de Bolsonaro quer que as Forças Armadas promovam uma contagem de votos à margem da oficial.
O plano das Forças Armadas para a apuração paralela dos resultados eleitorais será dividido em oito etapas, atropelando os procedimentos da Corte eleitoral.
“Estamos com plano de ação para cada uma dessas oito fases, para que, na hora da fase propriamente dita, por exemplo, na lacração do sistema, estejamos presentes para perguntar, verificar, questionar os procedimentos e propor alguma coisa”, disse o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, em audiência na Câmara. Ele também sugeriu uma “auditoria posterior”, ao fim das eleições, mas alegou que a palavra final será sempre do TSE.
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