"Minha derrubada do Banco dos Brics foi tramada por integrantes do governo Temer", diz Paulo Nogueira Batista Júnior
Economista denuncia que sofreu perseguição política na época do golpe: “sou uma das muitas vítimas de lawfare na época do impeachment”
247 - O economista Paulo Nogueira Batista Júnior denunciou que sofreu perseguição política na época do golpe de Estado de 2016. Vice-presidente do NBD, o banco dos BRICS, por indicação de Dilma Rousseff (PT), ficou no cargo até 2017, quando foi afastado.
“Sou uma das muitas vítimas de lawfare na época do impeachment. Na sexta-feira, entrei com uma ação indenizatória contra o Estado brasileiro. Meus advogados, Pedro Serrano e Anderson Medeiros, conseguiram usar a Lei de Acesso a Informação para obter documentos do governo”, escreveu no Twitter.
“Documentos que comprovam cabalmente que a minha derrubada do Banco dos Brics foi tramada por alguns integrantes do governo Temer, liderados por Ilan Goldfajn. Forjaram acusações e pressionaram o Banco a me afastar. Não mediram esforços e falsificações”, continuou.
“Uma curiosidade: Goldfajn e um dos seus principais estafetas na época, Marcelo Estevão, estão agora confortavelmente empregados, respectivamente no FMI e no Banco Mundial. Fizeram o serviço sujo contra os Brics e foram recompensados depois que deixaram o governo brasileiro” concluiu.
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