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    Moro agora diz que pensão dependeria de uma nova lei feita só para ele

    Segundo Sérgio Moro, a condição colocada para assumir o cargo de ministro foi uma "suposição genérica". "A concessão dependeria de lei nova, e teve presente o fato da perda de 22 anos de contribuição previdenciária durante o exercício da magistratura", disse Moro

    Sérgio Moro (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

    247 - O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro afirmou neste sábado, 26, que a condição que ele disse ter posto para aceitar o cargo, que foi uma pensão à sua família se algo lhe acontecesse, foi uma "suposição genérica". 

    "A concessão dependeria de lei nova, e teve presente o fato da perda de 22 anos de contribuição previdenciária durante o exercício da magistratura", disse o ex-ministro Moro ao jornal O Estado de S. Paulo

    O jornalista Rodrigo Vianna afirmou que o ex-juiz da Lava Jato queria uma lei apenas para ele.


    Na entrevista desta sexta, 24, Moro afirmou. “Pedi apenas que, já que nós íamos ser firmes contra a criminalidade, especialmente a criminalidade organizada, que é muito poderosa, que se algo me acontecesse, pedi que a minha família não ficasse desamparada sem uma pensão. Foi a única condição que eu coloquei para assumir essa posição específica no Ministério da Justiça”.

    Nesse sábado, 25, o deputado Rui Falcão (PT-SP) protocolou na Procuradoria Geral da República (PGR), representação solicitando que o procurador-geral, Augusto Aras, peça ao Supremo Tribunal Federal que o inquérito instaurado para investigar denúncias em relação a Jair Bolsonaro apure também eventuais ilícitos criminais cometidos pelo ex-ministro Sérgio Moro. 

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