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Moro diz que supostos “hackers” invadiram celulares de Bolsonaro e alega "segurança nacional"

Sérgio Moro divulgou nesta manhã nota segundo a qual os supostos "hackers" de Araraquara teriam atacado celulares usados por Jair Bolsonaro; a estratégia de Moro é transformar o escândalo que desmoralizou a Lava Jato num caso de "segurança nacional" para justificar medidas repressivas contra o Intercept, o jornalista Glenn Greenwald e atacar a liberdade de imprensa no país; numa nota de apenas quatro linhas, Moro usou a expressão "segurança nacional" duas vezes; em 2016, Moro grampeou ilegalmente a ex-presidente Dilma Rousseff para criar as condições para o golpe de Estado

Sergio Moro e Jair Bolsonaro (Foto: Lula Marques | Marcos Corrêa/PR)

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247 - O Ministério da Justiça divulgou nesta manhã de quinta-feira (25) nota segundo a qual os supostos "hackers" de Araraquara teriam atacado celulares usados por Jair Bolsonaro. A estratégia de Moro é transformar o escândalo que desmoralizou-o e à Lava Jato num caso de "segurança nacioal" para justitificar medidas repressivas contra o Intercept, o jornalista Glenn Greenwald e atacar a liberdade de imprensa no país. 

Numa nota de apenas quatro linhas, Moro usou a expressão "segurança nacional" duas vezes. Se agora Moro alega "segurança nacional",  em 2016  grampeou ilegalmente uma presidente da República, Dilma Rousseff, para criar as condições para o golpe de Estado.

Leia a nota de Moro: "O Ministério da Justiça e Segurança Pública foi, por questão de segurança nacional, informado pela Polícia Federal de que aparelhos celulares utilizados pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, foram alvos de ataques pelo grupo de hackers preso na última terça feira (23). Por questão de segurança nacional, o fato foi devidamente comunicado ao Presidente da República".

Os supostos "hackers" são, aparentemente, golpistas menores e caminham para uma "delação premiada" de acordo com o roteiro de Moro e a Lava Jato. Os presos são:

  • Gustavo Henrique Elias Santos: DJ, preso anteriormente por receptação e falsificação de documentos
  • Suelen Priscila de Oliveira: mulher de Gustavo, não tinha passagem pela polícia
  • Walter Delgatti Neto: conhecido como Vermelho, já foi preso por falsidade ideológica e por tráfico de drogas
  • Danilo Cristiano Marques: já teve condenação por roubo

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