Moro avalia que Leite pode ter dificuldades com eleitorado conservador por ter se assumido gay
Moro disse que a rejeição de Eduardo Leite viria do fato do ex-governador do Rio Grande do Sul ter revelado que é homossexual
Jornal GGN - O ex-juiz Sergio Moro, agora filiado ao União Brasil na esperança de ser candidato a presidente da República em 2022, usou a sexualidade de Eduardo Leite (PSDB) para desestimular a candidatura presidencial do tucano. É o que revela a coluna da jornalista Andreia Sadi, no G1, nesta segunda-feira (4).
Segundo Sadi, no último encontro entre Moro e Leite, os dois políticos levantaram “os pontos fracos e temas que podem render rejeição aos presidenciáveis“. Leite disse que Moro carrega a chaga da Lava Jato: de um lado, é rejeitado pelo eleitorado simpatizante do PT, pelo abusos praticados contra Lula; de outro lado, é considerado “traidor” pelo bolsonarismo mais radical.
Moro, por sua vez, apontou que a rejeição de Eduardo Leite viria do fato do ex-governador do Rio Grande do Sul ter revelado que é homossexual. Na visão de Moro, o eleitorado brasileiro é muito conservador e não viria um candidato gay com bons olhos. Leite afirmou à jornalista que “tudo tem ônus e bônus na vida pública” e que a coragem de ter falado publicamente sobre sua sexualidade pode gerar pontos a favor.
Após encontro com Moro, Leite disse em entrevista a uma rádio, na manhã desta segunda, que aceitaria compor uma chapa com a senadora Simone Tebet, pré-candidata do MDB à Presidência, “se for o caso”.
Leia a reportagem completa no Jornal GGN.
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