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    Mourão põe em dúvida eficácia da CoronaVac: “Quem comprou? Nenhum país comprou”

    O Vice-presidente da República não garantiu que o governo federal comprará a vacina desenvolvida pela Sinovac com o Instituto Butantan

    (Foto: Reuters | Marcos Corrêa/PR)

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    247 - O Vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, pôs em dúvida a eficácia da CoronaVac, imunizante contra a Covid-19 desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo. Na manhã desta segunda-feira (14), quando questionado sobre o motivo da CoronaVac não estar registrada no plano nacional de imunização, Mourão afirmou que o imunizante não possui credibilidade internacional.

    “Isso aí a gente tem de ver mais para frente. Vamos pensar só em uma coisa: quem comprou a Coronavac? Nenhum país comprou a Coronavac. Está todo mundo comprando Pfizer ou outras aí. Vamos aguardar né, gente? Também estou angustiado, quero ser vacinado. Estando regulamentado, ok! Sem problemas”.

    As informações foram reportadas no Metrópoles.

    Apesar das declarações de Mourão, a CoronaVac é a opção preferida por países como Indonésia, Turquia e Chile, além de China e o estado de São Paulo. Além disso, a CoronaVac produziu resposta imune em 97% dos participantes de testes.

    Em outubro, Mourão havia afirmado que o Brasil compraria a CoronaVac: “O governo vai comprar a vacina [chinesa], lógico que vai. Já colocamos os recursos no Butantan para produzir essa vacina. O governo não vai fugir disso aí”, disse o Vice-presidente na época. 

    O governador de SP, João Doria (PSDB), anunciou para 25 de janeiro o começo da imunização com a CoronaVac, que agora está na terceira fase de testes, estágio em que a Anvisa precisa aprovar a eficácia da vacina. 

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