Movimentos populares pedirão prisão de Bolsonaro no 29º Grito dos Excluídos
"Vamos colocar também os desafios que temos pela frente com o desemprego, a fome e a miséria, que seguem com índices alarmantes", disse Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP
247 - A Central de Movimentos Populares (CMP), pastorais sociais da Igreja Católica e diversos movimentos populares e sociais, sindicatos e organizações sociais vão às ruas de todo o país, nesta quinta-feira (7), no 29º Grito dos Excluídos e Excluídas que, este ano, tem como lema “Você tem fome e sede de quê?”. Mobilizações estão programadas em todo Brasil e os participantes também vão exigir a prisão de Jair Bolsonaro.
O objetivo dos manifestantes é denunciar a exclusão, a fome e desigualdade, além de reafirmar a lutar por emprego, terra, teto, saúde e educação. O tema permanente do grupo é “Vida em Primeiro Lugar”. Em São Paulo, o ato é organizado pela Central de Movimentos Populares (CMP), com apoio de outras organizações. A concentração terá início às 9h, na Praça Oswaldo Cruz, ponto inicial da Avenida Paulista. A manifestação seguirá pela Avenida Brigadeiro Luiz Antônio em direção ao Monumento das Bandeiras, ao lado do Parque do Ibirapuera.
Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP e um dos articuladores do Grito desde sua primeira edição em 1996, destaca que o ato deste ano será o primeiro após o Brasil passar pela tragédia de um governo de extrema direita e negacionista que resultou na morte de mais de 700 mil pessoas durante a pandemia de Covid-19 e levou o Brasil novamente ao mapa da fome, com mais de 20 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar.
"A Central de Movimentos Populares têm fome e sede da prisão de Jair Bolsonaro pelos crimes que ele cometeu na época da pandemia, quando zombava do povo. Está comprovado que ele tentou dar um golpe em 8 de janeiro de janeiro e temos agora o escândalo das joias sauditas e as investigações que apontam que ele tentou fraudar o processo eleitoral brasileiro. Não aceitamos que Bolsonaro seja apenas inelegível. Defendemos que ele deva pagar pelos seus crimes na prisão”, disse Bonfim.
Oito meses após o início do terceiro governo Lula, Bonfim ressalta que os militantes da CMP também vão levar às ruas a necessidade da consolidação de programa sociais importante para o combate às desigualdades sociais e desenvolvimento do Brasil como o Mais Médicos, o Programa de Aquisição de Alimentos e o Minha Casa, Minha Vida, dentre outros.
“Vamos celebrar a retomada de um governo democrático, mas vamos colocar também os desafios que temos pela frente com o desemprego, a fome e a miséria, que seguem com índices alarmantes. Levaremos ainda às ruas a necessidade da taxação das grandes fortunas e heranças para que o governo arrecade mais recursos para investir nas políticas de inclusão social”.
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