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    Muitos jovens não estão no crime porque vão às igrejas evangélicas, e a esquerda devia pensar nisso, diz antropólogo

    “Acho que é importante a gente perceber isso na hora de jogar pedra nessa religião, dizendo que essas pessoas são burras ou coitadinhas”, disse Juliano Spyer à TV 247. Assista

    Juliano Spyer (Foto: Reprodução | Rovena Rosa/Agencia Brasil)

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    247 - O antropólogo Juliano Spyer, em entrevista à TV 247, destacou o importantíssimo papel das igrejas evangélicas nas periferias brasileiras no que diz respeito ao processo de educação do jovem.

    Objeto de inúmeras críticas, principalmente da esquerda, as igrejas evangélicas muitas vezes são a tábua de salvação que garantem o não envolvimento da juventude pobre do país com o crime, explicou o especialista. “Muitos jovens brasileiros, que poderiam estar expostos ao envolvimento com o crime, não estão porque encontram na igreja um lugar para aprender a tocar um instrumento, um lugar para ficar no contraturno da escola, um lugar para aprender a dançar, por exemplo. Ou seja, a gente não tem noção disso, mas os dois pais saem para trabalhar, as crianças passam meio turno na escola, quando vão, e o resto do turno sem supervisão”, disse. 

    Este fato, enfatiza Spyer, precisa ser lembrado por aqueles que atacam as igrejas evangélicas. “Acho que é importante a gente perceber isso na hora de jogar pedra nessa religião, dizendo que essas pessoas são burras ou coitadinhas. O cristianismo evangélico é muito mais complexo e interessante do que esse espantalho simplificado e estereotipado que a gente chama de ‘crente’ ou ‘evangélico’”.

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