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    'Não separar as facções rivais acabou sendo explosivo' no Amazonas

    Avaliação é da secretária Especial de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, Flávia Piovesan, "a cultura das prisões em massa é um dos motivos para rebeliões"; ela avalia que o Estado Amazonas, em sua política de encarceramento, foi omisso ao optar por não separar as facções; "Quando há facções criminosas rivais, estudos apontam que é preciso separá-las, não mantê-las na mesma unidade. [Não separá-las] Acabou sendo explosivo", diz Flávia; ela compara o massacre do presídio do Amazonas ao do Carandiru em São Paulo, o maior da história do Brasil

    Avaliação é da secretária Especial de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, Flávia Piovesan, "a cultura das prisões em massa é um dos motivos para rebeliões"; ela avalia que o Estado Amazonas, em sua política de encarceramento, foi omisso ao optar por não separar as facções; "Quando há facções criminosas rivais, estudos apontam que é preciso separá-las, não mantê-las na mesma unidade. [Não separá-las] Acabou sendo explosivo", diz Flávia; ela compara o massacre do presídio do Amazonas ao do Carandiru em São Paulo, o maior da história do Brasil (Foto: Romulo Faro)
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    247 - Para a secretária Especial de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, Flávia Piovesan, "a cultura das prisões em massa é um dos motivos para rebeliões". Ela avalia que o Estado Amazonas, em sua política de encarceramento, foi omisso ao optar por não separar as facções.

    "Quando há facções criminosas rivais, estudos apontam que é preciso separá-las, não mantê-las na mesma unidade. [Não separá-las] Acabou sendo explosivo", disse Flávia ao jornal O Estado de São Paulo.

    A secretária de direitos humanos compara o massacre do presídio do Amazonas ao do Carandiru em São Paulo, o maior da história do Brasil.

    "O que se vê é a falência do sistema repressivo-punitivo e a cultura de violação maciça de direitos humanos. Temos projetos em implementação que buscam combater isso, como as audiências de custódia, para diminuir a superlotação e contribuir para a prevenção da tortura. É um desafio duríssimo combater as brigas entre as facções. Os presídios são habitados pelo crime organizado. A reincidência dos presos é de quase 80%, e estamos longe de alcançar a ressocialização", diz Flávia Piosevan.

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