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    Nassif: juntando todos os pontos, chega-se ao envolvimento dos Bolsonaro na morte de Marielle

    Jornalista Luis Nassif mostra que uma série de elementos comprometem Jair Bolsonaro no episódio da morte de Marielle Franco. "É um presidente da República – e seu grupo – suspeito de participação no assassinato de uma vereadora", diz ele

    247 - O jornalista Luís Nassif escreveu nesta segunda-feira, 10, artigo em que elenca os pontos de envolvimento do clã Jair Bolsonaro  com o assassinato da vereadora Marielle Franco. 

    Leia um trecho do artigo, publicado no Jornal GGN:

    "Teoria do fato

    Em cima desses dados, formulei uma hipótese – repito, hipótese – sobre o que teria ocorrido naquele dia.

    1. Bolsonaro articulou uma reunião com Ronnie Lessa (do Escritório de Crime) e Elcio Queiroz para o dia 14, no Condomínio Vivendas da Barra.
    2. Preparou um álibi para faltar à sessão daquele dia na Câmara Federal. A jornalista Thais Belinski foi informada de que ele iria voltar para o Rio de Janeiro por um problema de intoxicação alimentar. Era um álibi curioso: viajar intoxicado, podendo descansar e ser tratado em Brasilia.
    3. Naquele dia, trocando ideias com assessores, Bolsonaro se deu conta de que a ida para o Rio de Janeiro poderia expô-lo. Assim, decidiu ficar na sessão da Câmara, onde apareceu sem nenhum sinal de quem estava intoxicado. A reunião no Condomínio foi mantida com os demais participantes.
    4. Ao chegar ao condomínio, Élcio deu o número da casa de Bolsonaro. O porteiro ligou para o celular anexado ao número, Bolsonaro atendeu em Brasília e autorizou a entrada. E Élcio rumou para a casa de Ronnie Lessa, que fica na mesma rua da casa de Bolsonaro, cerca de duas ou três casas depois.
    5. Quando a reunião foi identificada, após perícia no celular de Ronnie Lessa, os Bolsonaro foram informados por aliados infiltrados nas investigações, que atrasaram a perícia a fim de permitir que as provas fossem alteradas."

    Para Nassif, são muitos elementos que apontam para o envolvimento do clã Bolsonaro na morte da vereadora Marielle Franco. 

    "É um presidente da República – e seu grupo – suspeito de participação no assassinato de uma vereadora. Mais que isso, com um conjunto de medidas visando facilitar o comércio de armas, o enfraquecimento das alfândegas, a cooptação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, a compra da mídia."

    Leia o artigo na íntegra.

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