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No 7 de Setembro, movimentos populares vão às ruas pela prisão de Bolsonaro

A CMP, que tradicionalmente organiza o Grito dos Excluídos e Excluídas em todo o país, está convocando atos em diversas cidades brasileiras para marcar o Dia da Independência

(Foto: Divulgação)

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247 — O dia 7 de setembro é historicamente marcado por manifestações e mobilizações em prol de direitos e da democracia. A Central de Movimentos Populares (CMP) está mais uma vez nas ruas, mas com um motivo adicional: a luta pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de uma série de crimes que vão desde genocídio até corrupção e tentativas de golpe. A CMP, que tradicionalmente organiza o Grito dos Excluídos e Excluídas em todo o país, está convocando atos em diversas cidades brasileiras para marcar o Dia da Independência de uma forma diferente. Em vez de celebrar a independência do Brasil, muitos brasileiros estão se mobilizando para exigir justiça e responsabilização por ações que consideram prejudiciais ao país.

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) criada para investigar a tentativa de golpe ocorrida em 8 de janeiro está lançando luz sobre as ações de Bolsonaro e do alto comando das forças armadas, que supostamente planejavam interferir nas eleições de 2022 e tomar medidas antidemocráticas. Recentemente, o programador Walter Delgatti fez acusações alarmantes, afirmando que Bolsonaro tentou manipular o sistema de urnas eletrônicas e pediu que ele forjasse uma invasão de urna eletrônica. Essas alegações lançaram dúvidas sobre a integridade do processo eleitoral e trouxeram à tona a preocupação com possíveis tentativas de sabotagem democrática.

As acusações não param por aí. Há crescentes evidências de envolvimento do clã Bolsonaro em um esquema de negociação ilegal de joias doadas ao Estado Brasileiro por representantes de outros países, como a Arábia Saudita. Essas joias deveriam ser incorporadas ao acervo da Presidência da República, mas investigações em curso da Polícia Federal sugerem que presentes de alto valor foram desviados para enriquecimento pessoal, o que configura enriquecimento ilícito. Recentemente, o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que está atualmente preso, expressou a intenção de confessar ter negociado as joias a mando do ex-presidente.

As denúncias não são baseadas em meras convicções, mas sim em provas sólidas, levantando sérias preocupações sobre a corrupção no governo Bolsonaro. Este governo já foi amplamente denunciado por seu suposto envolvimento em crimes de genocídio relacionados à gestão da pandemia de COVID-19. “É hora de sairmos às ruas para exigir a prisão de Bolsonaro", afirma Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP. Diante das ameaças de golpe e das alegações de corrupção, os movimentos populares respondem com organização e luta por direitos e democracia. Em São Paulo, a concentração está marcada para a Praça Oswaldo Cruz, a partir das 9h.

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