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    Padilha diz que debate sobre exploração na foz do Amazonas é técnico e estados devem ser envolvidos

    De acordo com o ministro das Relações Institucionais, o Brasil "já mostrou" que é possível conciliar desenvolvimento econômico e exploração de riquezas naturais

    Alexandre Padilha e o rio Amazonas (Foto: Abr)

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    247 - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta terça-feira (23) em Brasília (DF), que a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas "é um tema técnico". De acordo com o titular da pasta, o Brasil "já mostrou" que é possível conciliar desenvolvimento econômico e exploração de riquezas naturais. Após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio da Alvorada, Padilha comentou sobre a decisão do presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Rodrigo Agostinho, que, na última quarta-feira (17), não aprovou a licença pedida pela Petrobrás para perfuração no bloco FZA-M-59, na bacia da foz do Amazonas, no Amapá. 

    "Esse é um tema técnico. A condução fundamental tem a ver como a gente combina a necessidade de desenvolvimento econômico, da exploração de riquezas naturais importantes, como o petróleo, com a preservação ambiental. O Brasil já mostrou que é possível fazer isso", continuou. 

    "Esse é um tema técnico. A condução fundamental tem a ver como a gente combina a necessidade de desenvolvimento econômico, da exploração de riquezas naturais importantes, como o petróleo, com a preservação ambiental. O Brasil já mostrou que é possível fazer isso", acrescentou.

    Em entrevista ao 247, o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, o biólogo e ambientalista João Paulo Ribeiro Capobianco, destacou que Ibama e Petrobrás são parceiros. O dirigente negou haver atritos entre os dois órgãos.  

    Cenário político

    Além de Rodrigo Agostinho, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também apoiou a decisão do Ibama. 

    O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, defendem o projeto. Prates afirmou que a Margem Equatorial é uma "nova fronteira". No plano de negócios da estatal, há quase US$ 3 bilhões em investimentos na zona previstos até 2027.

    No meio político, a decisão do Ibama também teve como uma das consequências a saída do senador Randolfe Rodrigues (AP) do partido Rede Sustentabilidade.

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