'Palestinos estão em uma prisão a céu aberto. Defender extermínio de pessoas não é opinião, é crime', diz presidente da Fepal
À TV 247, o dirigente da instituição palestina também afirmou que o governo dos EUA quer uma "limpeza étnica" no Oriente Médio. "Sem eles nada disso estaria acontecendo", disse
247 - O presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), Ualid Rabah, alertou em entrevista à TV 247 para o genocídio promovido por Israel e também os prejuízos econômicos na Faixa de Gaza, onde a população sofre com más condições de saúde, energia, segurança e alimentação, por causa do conflito entre israelenses e palestinos. O dirigente da Fepal também criticou o governo dos Estados Unidos e citou o presidente norte-americano, Joe Biden.
O dirigente da Fepal condenou a "limpeza étnica da Palestina", durante entrevista ao jornalista Joaquim de Carvalho, repórter especial e documentarista do 247. "(Gaza) É uma prisão a céu aberto. Defender extermínio de pessoas não é opinião, é crime. Israel assume que é um regime de apartheid, equivalente ao nazismo. É um projeto colonial", afirmou Rabah, que também fez críticas aos Estados Unidos. "Os EUA querem o unilateralismo. Sem eles nada disso estaria acontecendo".
Na entrevista, o presidente da Fepal também disse que investigadores brasileiros precisam ficar atentos com pessoas favoráveis ao governo israelense e mencionou Joe Biden. "Houve a normalização do discurso de ódio e quem promoveu foram apoiadores de Israel no Brasil. É preciso observar os sionistas no Brasil. São promotores do ódio. Parte deles está na Polícia Federal, na PM. Eles nunca tinham defendido o genocídio. O Biden está defendendo".
O governo de Israel, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, afirmou que o serviço de espionagem (Mossad) do país localizado no Oriente Médio trabalhou junto com a PF brasileira na Operação Trapiche, contra um plano de "ataque terrorista no Brasil, planejado pela organização terrorista Hezbollah, dirigida e financiada pelo regime iraniano". Em comunicado, a PF adotou uma posição diferente da anunciada pelo governo israelense. A instituição brasileira reforçou que não se pode fazer uma conclusão sem o término das investigações.
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