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Paulo Pimenta denuncia uso 'ditatorial' da Abin de Ramagem para espionagem política

PF cumpriu busca e apreensão contra Ramagem, investigado pelo esquema de espionagem do governo Bolsonaro

Paulo Pimenta (Foto: Agência Brasil)

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247 - O ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, classificou como ditatorial o uso da Abin pelo governo Jair Bolsonaro para espionagem de oponentes políticos.

A Polícia Federal cumpriu, nesta quinta-feira (25), mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Alexandre Ramagem, , ex-diretor-geral da Abin, na Operação Vigilância Aproximada. A Operação apura um esquema de espionagem montado na Abin para monitorar, ilegalmente, autoridades públicas e cidadãos comuns.

Pimenta afirmou em postagem nas redes sociais que o governo Bolsonaro usava a Abin para perseguir adversários e acobertar crimes de seus amigos. Ele também citou a decisão recente do ministro Alexandre de Moraes, do STF, apontando que Simone Sibilio, ex-coordenadora da força-tarefa do MP-RJ que investigou as mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes, estava entre as autoridades monitoradas. 

"Somente em ditaduras a estrutura do Estado é usada para perseguir adversários políticos e acobertar crimes de seus amigos", escreveu Pimenta em postagem na plataforma social X (antigo Twitter). 

Somente em ditaduras a estrutura do Estado é usada para perseguir adversários políticos e acobertar crimes de seus amigos. A operação deflagrada pela Polícia Federal para investigar Ramagem, ex-diretor da ABIN de Bolsonaro, mostra que o governo anterior estava fazendo exatamente isso. De acordo com a investigação, Alexandre Ramagem usou o órgão para fazer espionagem ilegal a favor da família do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre as autoridades monitoradas está Simone Sibilio, ex-coordenadora da força-tarefa do MP-RJ que investigou as mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes.

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