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Pazuello debocha em justificativa ao Exército e diz que ato com Bolsonaro não foi 'político-partidário'

O general Eduardo Pazuello usou como argumento o fato de que Bolsonaro não é filiado a nenhum partido. Além disso, o ex-ministro da Saúde afirmou que foi chamado para passeio motociclístico e que foi surpreendido pelo convite para subir ao carro de som onde estava Bolsonaro

(Foto: Marcelo Frazão/Agência Brasil)

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247 - O ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello entregou nesta quinta-feira (27), ao Comando do Exército, sua justificativa por ter participado do ato político de apoio a Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro, no domingo (23). 

Segundo a jornalista Bela Megale, do Globo, Pazuello alegou que o ato "não era político partidário". O general usou como argumento o fato de que Bolsonaro não é filiado a nenhum partido e que não haveria campanha em andamento no país.

"Pazuello também afirma que foi chamado para passeio motociclístico e que foi surpreendido pelo convite para subir ao carro de som onde estava Bolsonaro", disse a jornalista. 

O general da ativa responde a um procedimento administrativo no Exército por ter desrespeitado o regulamento da Força, ao participar de uma manifestação política coletiva. 

Segundo a CNN Brasil, Pazuello recorreu ao artigo 6 do Regimento Disciplinar do Exército para apontar que sua participação no ato se deve a “honra pessoal”. Segundo a defesa do general, ele não teria ferido o regimento que proíbe "manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária", porque dever-se-ia levar em conta "o apreço que seu superior", Jair Bolsonaro, comandante-em-chefe das Forças Armadas, tem por ele.

Antes de entregar sua justificativa, Pazuello disse aos colegas da corporação que não poderia agora ir para a reserva, já que foi mais uma vez convocado pela CPI da Covid para depor. "Segundo relatos feitos ao UOL, Pazuello afirmou que se sente mais seguro ao estar respaldado pelo cargo de general da ativa para enfrentar os senadores", diz a jornalista Carla Araújo, do UOL.

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