Pedras oferecidas como urânio associadas ao PCC são rochas comuns, diz IPEN
De acordo com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, o material apreendido pela polícia não contém traços de urânio
Sputnik - De acordo com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), o material apreendido não contém traços de urânio. Pedras teriam sido oferecidas pelo valor de mais de R$ 400 mil reais.
Na terça-feira (14), a Polícia de São Paulo prendeu dois homens que estavam tentando vender um quilo em pedra de urânio que teria sido encomendado pelo PCC. Entretanto, hoje (14), laudos técnicos constataram que o material ofertado pelos homens em Guarulhos, não passa de uma rocha comum, segundo a Folha de São Paulo.
De acordo com as análises do IPEN, o material apreendido pela polícia foi triturado manualmente e "não indica a presença de urânio", não oferecendo "qualquer ameaça à saúde".
A polícia chegou até os dois homens em uma casa no bairro Vila Barros após um outro homem, que disse trabalhar na área de metais e minerais, procurar a delegacia e afirmar ter recebido uma proposta para comprar, ilegalmente, "material radioativo", segundo a mídia.
O autor da denúncia acrescentou que os suspeitos propuseram, por meio de mensagens de texto, vender o material "utilizado para dispositivos bélicos", de acordo com registros policiais, por US$ 90 mil o quilo (cerca de R$ 422 mil).
Os presos teriam afirmado ainda dispor de duas toneladas do suposto insumo radioativo e que agiram a mando da facção criminosa PCC. Segundo a Folha, a defesa deles não foi localizada.
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