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Pesquisa Datafolha aponta militares arrastados para a corrupção sob Jair Bolsonaro

Esta é a visão de 61% dos brasileiros, de acordo com o levantamento

“Segurança e desenvolvimento”, lema da ditadura, não foi abandonado por governo Bolsonaro

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247 – Uma pesquisa realizada pelo Datafolha revelou que a confiança dos eleitores brasileiros na conduta dos militares durante o governo do presidente Jair Bolsonaro está em declínio. De acordo com os resultados, impressionantes 61% dos entrevistados acreditam que oficiais das Forças Armadas estiveram envolvidos em irregularidades sob a liderança do capitão reformado do Exército. Em contrapartida, 25% dos entrevistados não veem mérito nessas alegações, enquanto 14% afirmaram não ter opinião formada sobre o assunto, segundo reportagem de Igor Gielow, na Folha de S. Paulo.

Um dos incidentes que têm atraído atenção é a investigação em andamento relacionada aos eventos de 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram as sedes dos três Poderes em Brasília. Há questionamentos sobre o papel desempenhado por militares do Exército encarregados de proteger o Palácio do Planalto naquele dia. Embora nenhum militar esteja oficialmente entre os acusados desses incidentes, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal, possui informações do inquérito do Exército, que não identificou crimes militares naquela ocasião, mas não exclui a possibilidade de outros delitos cometidos por militares.

Outro caso que gerou controvérsia envolve as joias sauditas recebidas pelo ex-presidente Bolsonaro. Nesse contexto, o tenente-coronel Mauro Cid, que atuava como ajudante de ordens de Bolsonaro, foi preso por falsificação de dados de vacinação contra a Covid-19. No entanto, sua conexão com a tentativa de recuperar as joias apreendidas pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos durante uma viagem à Arábia Saudita também levantou questionamentos. Cid foi libertado recentemente após concordar em colaborar com as investigações, admitindo ter vendido relógios do ex-presidente nos Estados Unidos e ter entregue dinheiro em espécie diretamente a Bolsonaro na Flórida, onde o ex-presidente estava em exílio voluntário.

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