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    PF apura se o comando da Abin obstruiu investigações sobre o caso Ramagem já no governo Lula

    Ex-chefe da Abin do governo de Jair Bolsonaro espionou ilegalmente milhares de brasileiros

    Diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem (Foto: Agência Brasil)

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    247 – Segundo a Polícia Federal (PF), altos funcionários da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), designados já durante a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), podem ter colaborado para obstruir uma investigação sobre atividades de monitoramento ilegal conduzidas por Alexandre Ramagem durante o governo de Jair Bolsonaro. A PF alega que a Abin estaria dificultando o acesso a informações cruciais sob o pretexto de proteger dados sensíveis, levantando suspeitas de que a cúpula da agência esteja mais preocupada com a exposição de práticas de espionagem clandestina do que com a segurança das operações de inteligência, segundo reportagem do blog do jornalista Fausto Macedo, no Estado de S. Paulo.

    As autoridades federais lançaram luz sobre a possível interferência da Abin no avanço das investigações durante a Operação Vigilância Aproximada, cujos detalhes foram revelados em um relatório encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). A investigação busca determinar se a Abin foi manipulada durante o governo Bolsonaro e se a direção atual da agência deliberadamente agiu para dificultar o esclarecimento do caso. Essas revelações aumentam a pressão sobre a transparência das atividades da Abin e levantam questões sobre sua independência e integridade institucional.

    Enquanto a Abin afirma colaborar com as investigações, as alegações da PF sugerem um possível envolvimento de membros da cúpula da agência em práticas que visam obstruir a busca pela verdade. O embate entre os órgãos de segurança do Estado coloca em destaque a necessidade de uma investigação minuciosa para esclarecer eventuais irregularidades e assegurar a integridade das instituições responsáveis pela segurança nacional.

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