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    PF diz ter provas que confirmam depoimentos de ex-comandantes militares sobre intentona golpista

    Relatos de Freire Gomes e Baptista Júnior são corroborados por provas produzidas pela investigação, como arquivos extraídos de celulares e computadores

    General Marco Antônio Freire Gomes, Jair Bolsonaro e brigadeiro Carlos Baptista Júnior (Foto: Alan Santos/PR | REUTERS/Ueslei Marcelino | Roque de Sá/Agência Senado)

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    247 - Investigadores da Polícia Federal (PF) afirmam que descobriram evidências que corroboram os testemunhos dos ex-comandantes do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, brigadeiro do ar Carlos Baptista Junior, sobre o planejamento de uma tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Segundo a CNN Brasil, “fontes ligadas à investigação afirmam que as revelações feitas pelos militares são corroboradas por provas produzidas pela investigação, como arquivos extraídos de celulares e computadores apreendidos na Operação Tempo da Verdade, a delação do ex-ajudante de ordens da presidência, tenente-coronel Mauro Cid e uma série dados colhidos e cruzados na apuração”. Ainda conforme a reportagem, a PF não planeja tomar novos depoimentos dos investigados que já foram convocados mas optaram por permanecer em silêncio durante suas oitivas.

    Em seus depoimentos à PF, Freire Gomes e Baptista Júnior detalharam a participação em reuniões que incluíram os ex-comandantes das três Forças Armadas e Jair Bolsonaro (PL), nas quais foram discutidos os termos da suposta tentativa de golpe.

    Os ex-líderes do Exército e da Aeronáutica prestaram depoimento como testemunhas e, portanto, não foram obrigados a entregar seus celulares ou computadores para serem periciados, ao contrário de outros interrogados que foram alvos de mandados de busca e apreensão.

    Na segunda-feira passada (18), a defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a possibilidade de um novo interrogatório e também cogitou a realização de uma acareação entre ele e os ex-comandantes militares. Torres é apontado como um "consultor jurídico" das minutas golpistas. 

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