PF foca nos celulares de Wassef e tenta acesso a celular e HD de Jair Renan para robustecer investigação contra o clã Bolsonaro
Nos quatros celulares de Wassef a PF encontrou 1 terabyte de dados, o que indica o potencial das informações que serão extraídas
247 - A Polícia Federal está intensificando a análise dos dados obtidos a partir dos celulares apreendidos no entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os investigadores planejam concentrar seus esforços nos dispositivos de duas figuras próximas ao ex-presidente: o advogado Frederick Wassef e Jair Renan, o filho caçula.
Acredita-se que a exploração dos celulares de Wassef e Jair Renan possa enriquecer e expandir as investigações já em curso sob a responsabilidade da Polícia Federal, revela reportagem do G1.
Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, foi alvo de busca e apreensão recentemente. Ele está sendo investigado por possível envolvimento em um esquema de compra e revenda de relógios recebidos por Bolsonaro em viagens oficiais.
No total, quatro dispositivos móveis foram apreendidos com Wassef, sendo que um deles era utilizado exclusivamente para comunicação com Jair Bolsonaro. A análise pericial destes celulares já foi iniciada, porém, a magnitude dos dados apresenta um desafio considerável. O conteúdo totaliza mais de 1 terabyte, uma unidade de medida equivalente a 1024 gigabytes.
A amplitude de dados identificada serve como indicativo para os investigadores de que os elementos extraídos dos dispositivos podem alimentar os inquéritos em andamento na Polícia Federal.
Além deste esforço, a Polícia Federal está buscando acesso aos dispositivos apreendidos com Jair Renan Bolsonaro na manhã de quinta-feira (24). O filho mais novo de Bolsonaro foi alvo de uma operação conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal, que investiga um grupo suspeito de atividades como estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
Um telefone celular e um disco rígido (HD) foram apreendidos em dois endereços de Jair Renan, um em Brasília e outro em Balneário Camboriú (SC). A Polícia Federal solicitará o compartilhamento desses materiais.
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