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    PF negocia ingresso de Ricardo Miranda, servidor da Saúde que denunciou caso da Covaxin, no programa de proteção a testemunhas

    "Eu sei onde ele mexeu, e ele sabe muito mais. Tem uma série de outras irregularidades e transações sobre as quais ele tem conhecimento e que ainda não foram reveladas. É aconselhável que ele aceite entrar no programa", disse o irmão do servidor, o deputado Luis Miranda

    Servidor Luis Ricardo Miranda em depoimento na CPI da Covid (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

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    247 - A Polícia Federal já conversa com o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda para incluí-lo no programa de proteção a testemunhas, informa Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, nesta terça-feira (29).

    Miranda é responsável por denunciar à CPI da Covid, ao lado de seu irmão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), um possível esquema de corrupção na compra da Covaxin, vacina indiana contra a Covid-19, pelo Ministério da Saúde.

    Após a denúncia, o deputado relatou pelas redes sociais perseguição ao irmão dentro da pasta e afirmou estar sendo ameaçado. "Eles entraram em contato e já foram buscá-lo. Meu irmão já está a caminho da PF. E vai decidir se quer ou não entrar no programa, que pode até incluir a mudança do nome dele, pelo que sabemos", contou o parlamentar sobre o possível ingresso do servidor no programa de proteção. "A mesma PF já investiga o caso [de suposto esquema na compra da Covaxin], e sabe que meu irmão é testemunha inclusive deles".

    O deputado Luis Miranda disse ter aconselhado o irmão a aceitar a entrada no programa. "Eu sei onde ele mexeu, e ele sabe muito mais. Ele falou na CPI apenas o que foi perguntado a ele. Mas tem uma série de outras irregularidades e transações sobre as quais ele tem conhecimento e que ainda não foram reveladas. Para poder colaborar e deixar de forma transparente tudo o que ocorre no Ministério da Saúde, é aconselhável que ele aceite entrar no programa".

    O servidor Luis Ricardo Miranda, de acordo com o deputado, está traumatizado. "Ele me pediu garantia de segurança [antes de depor na CPI]. Provavelmente vai aceitar entrar no programa. Já era um desejo dele [ter mais garantias de que sua vida não está em risco]". 

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