PGR avalia que Cid, que fechou acordo de delação, tem provas físicas contra Bolsonaro
Avaliação de procuradores é de que o ministro do STF Alexandre de Moraes homologou o acordo após o militar apresentar uma "amostra" das provas que possui
247 - A rapidez com que a Polícia Federal e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitaram e homologaram o acordo de delação premiada do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, levou à avaliação de que o militar pode possuir evidências físicas que envolvam diretamente Jair Bolsonaro (PL) no escândalo da venda ilegal de joias da Presidência. >>> Como delator, Cid tem obrigação de falar tudo que sabe e renuncia ao silêncio
Segundo a coluna do jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles, procuradores da República avaliam que “o militar teria apresentado uma amostra do que pode vir a Moraes, que aceitou a evidência. A avaliação é que só a palavra de Cid não bastaria”. Ainda conforme a reportagem, as possíveis provas apresentadas por Mauro Cid justificariam a decisão do ministro do STF de homologar o acordo de delação apenas 48 horas após ele ser apresentado. >>> Bolsonaro se interna em hospital logo após a delação de Mauro Cid
A decisão de Moraes, porém, não foi bem recebida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), liderada por Augusto Aras. Aras manifestou sua insatisfação afirmando que a PGR não aceita delações conduzidas pela PF e citou casos anteriores que enfrentaram questionamentos e não resultaram em condenações, como as delações de Antonio Palocci e Sérgio Cabral. >>> Delação de Cid causa alívio na cúpula do Exército
Ainda segundo Noblat, integrantes do Ministério Público avaliam que a decisão de Moraes "desprestigia" a PGR.
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