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PL sente o baque e já busca advogado para defender Bolsonaro no caso das joias sauditas; ele pode responder por peculato

Caso seja comprovado que Bolsonaro incorporou ao seu acervo pessoal as joias dadas ao Estado brasileiro, ele poderá responder criminalmente e por infrações tributárias

Jair Bolsonaro e joias (Foto: REUTERS | Reprodução)

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247 - O aprofundamento da crise gerada pelo escândalo das joias dadas pela monarquia saudita ao casal Bolsonaro, que integrantes do então governo tentaram introduzir ilegalmente no território brasileiro, levou integrantes do PL “a procurarem nesta terça-feira (7) o advogado Marcelo Bessa para traçar uma estratégia de defesa para o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua família”, diz a jornalista Malu Gaspar, em sua coluna no jornal O Globo. 

Em uma movimentação paralela, o advogado de Jair Bolsonaro, Frederick Wassef, também emitiu uma nota em defesa do ex-mandatário na terça-feira (7), embora ainda não haja uma definição de que ele venha a ser o responsável pela defesa do ex-capitão. 

Apesar disso, a reportagem destaca que interlocutores de Bolsonaro afirmaram que a nota de Wassef foi divulgada após ele ter sido autorizado pelo ex-mandatário a se manifestar. 

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A avaliação de integrantes do PL é de que as revelações constantes sobre o caso e o andamento das investigações estão dissolvendo o capital político de Bolsonaro, além de estar perdendo o controle da narrativa sobre o escândalo nas redes sociais . 

Nesta linha, conforme reportagem de O Globo, existe o temor de que se for comprovado que Bolsonaro incorporou ao seu acervo pessoal as joias dadas ao Estado brasileiro por autoridades da Arábia Saudita, ele possa responder por infrações tributárias e pelos crimes de peculato, descaminho e interposição fraudulenta.

Wassef já defendeu Bolsonaro no processo em que ele foi acusado de manter uma funcionária fantasma em seu gabinete quando ocupava uma vaga na Câmara dos Deputados e no caso das rachadinhas. 

Já Marcelo Bessa atua em ao menos 17 processos envolvendo o ex-mandatário, incluindo os inquéritos das fake news, das milícias digitais e a investigação que apura os atos terroristas do dia 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. 

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