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Planalto pode ter lançado no acervo pessoal de Bolsonaro propina saudita retida pela Receita

Lançamento teria sido feito no dia 29 de dezembro, data em que também foi lançada a caixa que passou despercebida pela alfândega e que foi recebida pessoalmente por Jair Bolsonaro

(Foto: Reprodução/Twitter | Alan Santos/PR | ABr)

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247 - A Polícia Federal investiga a possibilidade do Palácio do Planalto ter se adiantado e lançado no acervo pessoal de Jair Bolsonaro (PL) as joias avaliadas em R$ 16,5 milhões dadas pela monarquia saudita à então primeira-dama Michelle Bolsonaro. 

O lançamento, segundo a jornalista Andréia Sadi e Valdo Cruz, do G1, teria sido feito no dia 29 de dezembro, data em que também foram lançados os cinco itens da caixa que passou despercebida pela alfândega de Guarulhos e que foi recebida e incorporada ao acervo pessoal de Jair Bolsonaro (PL). Este segundo lote é avaliado em cerca de R$ 400 mil. 

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“Segundo investigadores, naquele dia, o Departamento de Documentação Histórica do gabinete pessoal do presidente da República registrou dois ofícios, um para cada pacote. Esses documentos lançaram no acervo pessoal de Bolsonaro, e não no acervo da União, as duas caixas de presentes – incluindo as joias apreendidas pela Receita e avaliadas em R$ 16,5 milhões”, ressalta a reportagem. 

Os dois lançamentos teriam sido feitos diante da “convicção” de que as joias apreendidas pela Receita Federal seriam liberadas naquela data, uma vez que houve uma intensa movimentação de enviados e do governo federal à unidade da fiscalização responsável pela retenção dos objetos. Ao todo, o governo Bolsonaro mobilizou três ministérios (Economia, Minas e Energia e Relações Exteriores) visando a liberação das joias. 

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Ainda conforme a reportagem, a PF está tentando recuperar os ofícios excluídos e deverá “interrogar a funcionária responsável pelos registros que, segundo investigadores, estaria apenas cumprindo ordens que vinham do gabinete da Presidência da República”.

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