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    Polícia do DF cumpre mandado de busca e apreensão contra Jair Renan Bolsonaro

    Operação investiga esquema de lavagem de dinheiro. Agentes cumprem cinco mandados de busca e apreensão e dois de prisão em Brasília e em Balneário Camboriú, em Santa Catarina

    (Foto: Jair Renan e o presidente da República Jair Bolsonaro. Crédito: Alan Santos/PR)

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    247 - Filho de Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan é alvo de dois mandados de busca e apreensão em operação da Polícia Civil do Distrito Federal, na manhã desta quinta-feira (24). A operação tem como alvo um grupo supostamente envolvido em fraudes, falsificação de documentos, evasão fiscal e lavagem de dinheiro.

    Os mandados de busca e apreensão em nome de Jair Renan estão sendo cumpridos em sua residência em Balneário Camboriú, Santa Catarina, e em um edifício de alto padrão no bairro Sudoeste de Brasília, informa o g1.

    No total, os policiais estão executando cinco mandados de busca e apreensão juntamente com dois mandados de prisão. Os alvos dessa operação são Jair Renan, Maciel Carvalho, amigo e instrutor de tiro de Jair Renan, e um terceiro indivíduo ainda não identificado.

    De acordo com a TV Globo, Maciel Carvalho, de 41 anos, é um dos suspeitos com mandado de prisão. Ele seria o mentor por trás do esquema e já foi foco de duas ações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) este ano, conhecidas como "Operação Succedere" e "Falso Coach". Maciel costumava ser instrutor de armas de fogo para Jair Renan e foi preso anteriormente em janeiro deste ano.

    O grupo operava por meio de um "laranja" e empresas fictícias, que foram utilizadas pelos alvos da operação. A investigação da equipe de reportagem também sugere que o grupo assumiu a falsa identidade de Antônio Amâncio Alves Mandarrari, que foi usada para abrir uma conta bancária e como proprietário de entidades legais usadas como fachadas.

    Acredita-se que os suspeitos tenham fabricado relações de receitas e outros documentos para as empresas investigadas, utilizando informações de contadores sem o consentimento destes.

    A investigação está sendo conduzida pelo Departamento de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), que faz parte do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil.

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