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    Policial civil bolsonarista mentiu sobre sua identidade ao ameaçar Natuza Nery

    O caso envolvendo a ameaça à jornalista Natuza Nery ganhou novos contornos

    Natuza Nery, da Globonews (Foto: Divulgação)

    247 - O caso envolvendo a ameaça à jornalista Natuza Nery, da Globonews, por parte do policial civil Arcenio Scribone Junior, ganhou novos contornos após a publicação de detalhes na coluna de Fabia Oliveira, do portal Metrópoles. De acordo com testemunhas, Natuza acionou a Polícia Militar pelo telefone 190 sem saber que o agressor era um agente da Polícia Civil. Durante a ligação, Scribone teria omitido sua patente e fornecido um nome falso.

    Testemunhas relatam que Natuza Nery decidiu seguir Scribone até a saída do estabelecimento comercial para tentar obter informações que permitissem identificá-lo, já que a viatura da PM demorou a chegar. A verdadeira identidade do agressor só foi revelada na delegacia, onde Natuza formalizou a queixa. Segundo fontes, Scribone teve uma conversa breve com o delegado, que orientou a jornalista sobre os desdobramentos do caso.

    Ainda de acordo com relatos, ao descobrir que o agressor era policial civil, Natuza demonstrou preocupação com sua segurança e a de sua família. Na ocasião, Scribone teria declarado que a jornalista merecia ser “aniquilada”, responsabilizando a emissora em que ela trabalha pela situação política e social do país.

    Entenda o caso

    Conforme o boletim de ocorrência obtido pela colunista Mônica Bérgamo, da Folha de S. Paulo, Scribone abordou Natuza Nery em um supermercado, questionando se ela era jornalista da Globonews. Em seguida, passou a xingá-la, chamando atenção de outras pessoas no local. Uma mulher que o acompanhava tentou interromper os ataques, argumentando que Natuza estava apenas exercendo sua profissão.

    A Polícia Militar foi acionada para conter a confusão. No entanto, Scribone, ao ser confrontado, afirmou ter feito apenas uma crítica ao trabalho de Natuza. Na delegacia, optou por permanecer em silêncio, negando ter cometido qualquer crime. O policial foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de dosagem alcoólica, toxicológica e clínica.

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