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    Por falta de verbas, 30 das 69 universidades federais do país podem fechar até o final do ano

    Instituições alertam que prédios poderão ser fechados, atividades essenciais, como pesquisas que continuam mesmo na pandemia, não serão mais realizadas e a possibilidade de um retorno presencial ainda em 2021 é descartada. Em algumas, até as aulas remotas podem parar

    UFRJ (Foto: Artur Moês/Coordcom/UFRJ)

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    247 - As universidades federais, entre elas UFRJ, UFF, UFMA, UFBA, UFPE, UFABC e UFES alertam que não vão conseguir chegar ao fim do ano com o orçamento atual para suprir os gastos discricionários, ou seja, despesas indispensáveis (como contas de água, luz, segurança e limpeza), investimentos (reformas, compra de equipamentos e insumos para pesquisas) e bolsas (auxílios para alunos poderem continuar seus estudos).

    Neste ano, a rede federal de educação superior possui R$ 4,3 bilhões para gastos discricionários. Desses, R$ 789 milhões (17%) ainda estão indisponíveis aguardando liberação do Ministério da Educação (MEC). Para resolver o problema, elas defendem que o orçamento suba para pelo menos o nível de 2020, de R$ 5,6 bilhões, segundo reportagem de O Globo.

    Ainda segundo reportagem, além das 30 universidades federais que alertaram para o risco de fechamento, 28 afirmaram que não correm esse risco, três preferiram não se posicionar e oito não responderam. Algumas instituições, como na UniRio, tiveram todo orçamento para investimentos cortado.  

    "O orçamento discricionário da Unirio há muito já está abaixo do limite mínimo de suas despesas correntes e, diante da atual conjuntura imposta, inviabiliza o cumprimento de demandas, tais como o combate a incêndio e pânico, a acessibilidade, a eficiência energética, a tecnologia da informação e comunicação, as obras paralisadas (em especial a conclusão do prédio do Centro de Ciências Humanas e Sociais), a aquisição de mobiliários e equipamentos, a aquisição de livros e material didático e a aquisição de equipamentos para laboratórios", afirmou a universidade.

    Em nota, o MEC informou que a pasta “não tem medido esforços nas tentativas de recomposição e/ou mitigação das reduções orçamentárias” das instituições.

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